terça-feira, 4 de agosto de 2009

GP Brasil na escola


Era costume, aos domingos de manhã, a minha família assistir aos Grandes Prêmios de velocidade, a espera de mais uma vitória de Airton Senna, como diriam os comentaristas, Airton Senna do Brasil.


Hoje, temos outros brasileiros disputando o pódio, mas não sei explicar... não há mais tanto entusiasmo, nem alegria... Acredito que aquele brasileirinho que está junto a Deus é imbatível.


O que ficou, ao longo dos tempos, foi a beleza dos carros, a velocidade, pistas sinuosas e tecnologia associada à mecânica como nunca se viu, a Ferrari quem o diga. Por muitas vezes habitou e iluminou o lugar mais alto do pódio com seu vermelho inconfundível.

Mas o que realmente faz um grande vencedor da Fórmula 1? Habilidades motoras? Empresas patrocinadoras? Especialistas em mecânica?


Talvez nenhuma delas... Ou todas, quando associadas à natureza. Sim, é com auxílio das leis físicas que as escuderias apostam para vencer.

Já que não podemos entrevistar Jenson Button, e assim descobrir como ele consegue aquelas manobras, vamos exemplificar fisicamente...


Os pneus dos carros sofreram várias mudanças ao longo dos 59 anos de existência dos GP’s. Mas porque apostar em tantas alterações assim? Simples, para que os velocímetros marquem 300 km/h os carros precisam de aderência. A Força Atrito atua desse modo, dificultando o desenvolvimento dos carros, como tendendo a pará-los. Os especialistas contrariados desenvolveram pneus de

pressão, sem câmara de ar, e agora lisos.


Com o auxílio da meteorologia as equipes podem escolher se o pneu da largada será adequado para pista molhada ou seca. Ganhando ou perdendo velocidade. Mas e se a meteorologia falhar? E houver necessidade de troca de pneus?


O pit stop, um dos momentos mais decisivos da F1, já que é nele que são feito além das trocas de pneus, o reabastecimento do combustível. O pit stop é previsto muito antes da largada e mobiliza muitos funcionários, pois é preciso ser veloz para não perder posições. Os mecânicos precisam retirar os novos pneus dos aquecedores, sim, os pneus são mantidos a ± 100°


A quantidade de combustível é fundamental, já que o carro ficará mais “pesado”. A 2ª Lei de Newton retrata tal importância, quando afirma: “A aceleração adquirida por um corpo é diretamente proporcional a sua massa, onde força e massa tem a mesma direção.” Alguém poderia resumir assim: carro + pesado = carro + lento.


O mais brilhante nos carros é a aerodinâmica, porque qualquer veículo que se mova em alta velocidade deve ser capaz de fazer duas coisas: reduzir a resistência do ar eaumentar a força vertical descendente gerada pela carroceria e seus anexos aerodinâmicos. Os carros da Fórmula 1 são baixos e largos para reduzir a resistência do ar e possuem aerofólios, difusor, placas externas e defletores laterais para aumentar a estabilidade.


#FicaDica: Leia também o artigo de Rodrigo M. de Oliveira, intitulado A física e o carro de Fórmula-1, AQUI


IMAGENS EXTRAÍDAS: ABIOSEMARINGAENSE E WELLINGTONSAMPAIO

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