Hoje vou comentar um pouco sobre o filme Ensaio Sobre a Cegueira do brasileiro Fernando Meirelles baseado na obra de José Saramago que no meu ponto de vista é um soco no estômago, pois nos faz refletir sobre como nós seres humanos reagimos diante de algo inusitado, algo novo. Ele nos mostra a desconstrução do homem, esse mesmo homem que se diz “civilizado”.
O filme nos mostra que inicialmente alguns cegos isolados pela doença, conseguem se organizar, e assim, o poder, a obediência, a ganância, o carinho, o desejo, a vergonha e outras características do ser humano vão se destacando.
O sentimento, a ação e a atitude de cada indivíduo passam a ser suas identidades, pois os personagens não tem nomes. Este mundo não distingue os animais, pois os racionais passam a se guiarem mais pelo instinto. O mundo tende a extinção.
Inexplicável é a imunidade da mulher do médico, parecendo que sua bondade, sua preocupação com o marido, mesmo convivendo entre os cegos sem medo de cegar, a impede de ficar cega. Mas a solidariedade da mulher do médico estende-se, ainda, àqueles de convívio mais restrito, sendo verdadeiro anjo de guarda dos que dividem com ela a enfermaria do hospício abandonado em que são confinados os primeiros a contrair o mal.
Tem vários pontos do filme muito interessantes, algumas peculiaridades que estão presentes durante o filme, como citei acima: os personagens não tem nomes, o porquê da mulher do médico não ficar cega e a brancura das imagens que em certos momentos incomoda.
Nessa semana em que se discutiu muito sobre mudanças climáticas, fica uma dica de um filme que não fala sobre mudanças climáticas especificamente, mas mostra como alguns seres humanos reagiriam diante de mudanças, diante do desconhecido de algo que ele não está acostumado no seu dia-a-dia.
Fonte da Imagem: Galeota
O filme nos mostra que inicialmente alguns cegos isolados pela doença, conseguem se organizar, e assim, o poder, a obediência, a ganância, o carinho, o desejo, a vergonha e outras características do ser humano vão se destacando.
O sentimento, a ação e a atitude de cada indivíduo passam a ser suas identidades, pois os personagens não tem nomes. Este mundo não distingue os animais, pois os racionais passam a se guiarem mais pelo instinto. O mundo tende a extinção.
Inexplicável é a imunidade da mulher do médico, parecendo que sua bondade, sua preocupação com o marido, mesmo convivendo entre os cegos sem medo de cegar, a impede de ficar cega. Mas a solidariedade da mulher do médico estende-se, ainda, àqueles de convívio mais restrito, sendo verdadeiro anjo de guarda dos que dividem com ela a enfermaria do hospício abandonado em que são confinados os primeiros a contrair o mal.
Tem vários pontos do filme muito interessantes, algumas peculiaridades que estão presentes durante o filme, como citei acima: os personagens não tem nomes, o porquê da mulher do médico não ficar cega e a brancura das imagens que em certos momentos incomoda.
Nessa semana em que se discutiu muito sobre mudanças climáticas, fica uma dica de um filme que não fala sobre mudanças climáticas especificamente, mas mostra como alguns seres humanos reagiriam diante de mudanças, diante do desconhecido de algo que ele não está acostumado no seu dia-a-dia.
Fonte da Imagem: Galeota
um dos personagens que me chanou a atencao foi o senhor negro cego que mesmo dentro de um mundo que pra ele nao era novidade manteve seu comportamento enxergando mais que todos.
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